domingo, 4 de julho de 2010

El tiempo pasa.

Como diria Mercedes Sosa, a do bumbo, Passam os años. E passaram-se 6 anos.
Eu agora já era um mocinha linda e formosa. Meus peitinhos já estavam crescidos e já chamavam a atenção das irmãs sapatonicas que viviam do outro lado do convento.
Raimundinho também havia crescido, e muito! Estava com um peitoral lindo, todo trabalhado no carrinho de mão e no saco de cimento.
Quando eu olhava para ele sem camisa trabalhando no galpão que estava sendo construído, minha crica coçava.
E toda vez que minha crica coçava, eu ia rezar para afastar as tentações da carne. Mas era incrível, eu não conseguia me concentrar na reza.
Comecei a perceber uma movimentação estranha naquele dia. A Madre Superiora estava muito agitada, já havia chamado Seu Raimundo duas vezes a sua sala.
Como eu era uma menina muito discreta e curiosa resolvi seguir o jardineiro caso a Madre o chamasse novamente. Não demorou muito para isso acontecer...
Segui discretamente seu Raimundo, ele entrou todo desconfiado na sala da Madre – “Aí tem coisa” – pensei, quase não acreditei no que meus ouvidos ouviam.
-Rai, amanhã é aniversário de Raimundinho, estava pensando na gente sair, dar umas voltas, comer umas pizzas. O que você acha AMOR?
Amor? A Madre o chamou de Amor? Mas que safada! Dando em cima do pai do meu futuro marido?
- Não sei Angélica, tenho que falar com Raimundinho antes. Mas ele vai achar estranho esse passeio.
- Ó Rai, se você soubesse o tanto que me arrependo de nunca ter dito a Raimundinho que eu era mãe dele...
O QUE??? Gente, eu to engomada! Três revelações bombásticas em apenas dez minutos.
1. A Madre dava pro Seu Raimundo!
2. A Madre é mãe de Raimundinho!
3. A Madre se chamava Angélica!
Sai correndo dali, feito louca, alucinada e criança.
Estava feliz, muito feliz! Se a Madre tinha dado pro Seu Raimundo então eu poderia dar para Raimundinho.
E eu iria fazer isso naquela noite mesmo. Eu iria trepar com Raimundinho!

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