sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dia de Compras.

Adorava ficar nessa brincadeirinha com Seu João. Era uma coisa inocente, eu abaixava ele olhava e só. Nunca que eu iria ter alguma coisa com aquele homem, apesar daquele cheiro de cavalo dele me deixar extremamente umedecida. Além do mais eu era amiga de Dona Dulce e não iria magoá-la.
Eu e Dulce conversávamos bastante, nos tornamos aquele tipo de “amigas quase irmãs”, entre nós não havia segredos, pelo menos da parte dela não havia da minha eu não posso garantir. Dulce sempre me ajudava nos afazeres domésticos, quando eu lavava a louça ela enxugava e vice-versa. Fazíamos quase tudo juntas.
Certa vez resolvemos ir a um centro de compras, o único da cidade, tomar um sorvete. Dulce sugeriu que fossemos com o motorista dela mas eu achei melhor ir de ônibus e Dulce se empolgou toda, afinal era a primeira vez que ela teria tal experiência. Fiquei pasma quando ela me disse que nunca havia andado de ônibus. Realmente gente rica não conhece os prazeres da vida.
Saímos de casa, que ela cismava de chamar de Alvorada, e fomos até o ponto de ônibus. Ela ficou toda feliz por eu ter ensinado-a a fazer sinal pro buzão. Entramos no baú nos sentamos e fomos tagarelando até chegarmos à rodoviária. Paramos em um pastelaria e comemos pastel com caldo de cana. Subimos as escadas rolantes e nos dirigimos ao Conjunto Nacional.
Eu nunca havia entrado ali, gente, que lugar lindo! Tantas lojas, tantos restaurantes. Aquilo era a verdadeira visão do céu. Pessoa chiques e bonitas andando para lá e para cá cheias de sacola, enfim era o sonho de qualquer pessoa ir a um lugar desses.
Passamos a tarde toda nos divertindo lá, compramos algumas coisinhas e voltamos à rodoviária para pegar o buzão de volta. Aquela rodoviária estava o caos, lotadaça. A fila de espera do ônibus que íamos pegar estava dando voltas, por sorte conseguimos embarcar.
Nem preciso falar que o ônibus estava lotado. Os trabalhadores suados da construção civil estavam retornando a seus lares depois de um longo e trabalhoso dia de trabalho. Como eu sou baixinha e não conseguia alcançar aquele negócio que o povo segura que fica perto do teto, eu colocava minhas delicadas mãozinhas para segurarem no encosto do banco. De repente um senhor bem apessoado e com trajes civis encostou-se atrás de mim, o que fez com que eu me chegasse um pouco mais para frente ocasionando, sem eu querer, uma leva fricção de minha crica no ombro do senhor que estava sentado. O senhor de trás foi se chegando mais e mais e em determinado momento eu já estava sem poder desencostar minha crica dos ombros do senhor sentado.
Ao mesmo tempo que me sentia incomodada com tal pressão sobre minhas nádegas eu me sentia feliz pela esfregação ombral que fazia no outro senhor. Dulcinha estava ao meu lado mas nem percebeu o que estava acontecendo. O balançar do ônibus ajudava bastante no processo de fricção, fui ficando umedecida e um fogo foi tomando conta do meu corpo. Que sensação gostosa.
Quando o ônibus passou sobre um buraco foi o ápice. Instintivamente comecei a gemer alto, eu e o senhor bem apessoado que estava me relando. Gememos gostoso que nem aquelas atrizes fazem nos filmes de sem-vergonhice.
Por um minuto o ônibus ficou em silêncio e todos olharam para mim. Eu, fina e educada como sempre, berrei:
- Que que é hein caralho? Nunca viram uma mulher gozando não?



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