terça-feira, 27 de julho de 2010

E foi se tornando tão viciante...

Não conseguia tirar meu primeiro orgasmo da cabeça. Comecei a pensar nele noite e dia, gente que sensação boa foi aquela? Como pude ficar tanto tempo sem conhece-lo?
Andar de ônibus tornou-se um vício, todo dia eu tinha que ir do Alvorada até a rodoviária. Terminava de almoçar, pedia para Dulcinha lavar a louça e lá ia eu toda serelepe dar uma volta na rodoviária. A ida era chata, confesso, o ônibus estava sempre vazio, mas a volta...
Eu sou uma mulher muito exigente, para ser fiel a algo tenho que testar bastante antes. Alguns homens não tinham os ombros bons para minha inocente brincadeira e quando eu encontrava alguns desses anotava em meu caderninho as características dele para não errar novamente.
Passados alguns meses eu já sabia o nome de todos os passageiros do ônibus e quais deles davam barato e os que não davam. Todos no ônibus também me conheciam e me chamavam carinhosamente de Dorete Ombrinho.
O mais engraçado é que algumas mulheres não pegavam esse ônibus de jeito nenhum. Pelo que ouvi falar na fila era porque havia uma piranha vagabunda que ficava se esfregando nos homens e gemendo. Eu acho que essas senhoras estavam confundindo o ônibus pois eu, que sempre ficava em pé, olhava por toda a extensão do ônibus e nunca achei essa tal mulher. Devia ser mais uma daquelas lendas urbanas.
Certo dia entrou um passageiro novo no ônibus. Era um Cáucaso descendente, alto, com belos olhos verdes e um sorriso de garoto propaganda de Super Córega.
Sempre joguei limpo com todos os passageiros do ônibus. Sempre deixei bem claro para eles que se entrasse algum novato eu tinha por obrigação fazer o test-drive do ombro novo e que não iria admitir nenhuma cena de ciúme por parte dos passageiros antigos e que quem fizesse qualquer ceninha ficaria 1 mês sem sentir o olor da minha crica.
O ônibus saiu do Box da rodoviária e lá fui eu me posicionar estrategicamente no ombro do bonitão. 1ª marcha, 2ª marcha, 3ª marcha... ai que delicia.
Enquanto eu fazia a esfregação costumeira os demais passageiros ficavam na torcida me dando apoio, eles sempre gritavam:
- “Vai Dorete, vai Dorete, vai Dorete”.
Eles eram uns amores de pessoas.
Eu sempre gozava faltando 500 metros para chegar à minha parada, mas com esse homem foi diferente, com ele eu gozei após 500 metros da rodoviária!
E fiquei gemendo, urrando, revirando os olhinhos, babando nos 1.500 metros seguintes e todos no ônibus achando estranho eu deitada no chão e me retorcendo.
Só me lembro de ter gritado:
- “Puta que Pariu, esse ombro é fodão! Eu to louca caralho, to tendo múltiplos!”
Nesse momento todos os passageiros se levantaram e começaram a me aplaudir.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dia de Compras.

Adorava ficar nessa brincadeirinha com Seu João. Era uma coisa inocente, eu abaixava ele olhava e só. Nunca que eu iria ter alguma coisa com aquele homem, apesar daquele cheiro de cavalo dele me deixar extremamente umedecida. Além do mais eu era amiga de Dona Dulce e não iria magoá-la.
Eu e Dulce conversávamos bastante, nos tornamos aquele tipo de “amigas quase irmãs”, entre nós não havia segredos, pelo menos da parte dela não havia da minha eu não posso garantir. Dulce sempre me ajudava nos afazeres domésticos, quando eu lavava a louça ela enxugava e vice-versa. Fazíamos quase tudo juntas.
Certa vez resolvemos ir a um centro de compras, o único da cidade, tomar um sorvete. Dulce sugeriu que fossemos com o motorista dela mas eu achei melhor ir de ônibus e Dulce se empolgou toda, afinal era a primeira vez que ela teria tal experiência. Fiquei pasma quando ela me disse que nunca havia andado de ônibus. Realmente gente rica não conhece os prazeres da vida.
Saímos de casa, que ela cismava de chamar de Alvorada, e fomos até o ponto de ônibus. Ela ficou toda feliz por eu ter ensinado-a a fazer sinal pro buzão. Entramos no baú nos sentamos e fomos tagarelando até chegarmos à rodoviária. Paramos em um pastelaria e comemos pastel com caldo de cana. Subimos as escadas rolantes e nos dirigimos ao Conjunto Nacional.
Eu nunca havia entrado ali, gente, que lugar lindo! Tantas lojas, tantos restaurantes. Aquilo era a verdadeira visão do céu. Pessoa chiques e bonitas andando para lá e para cá cheias de sacola, enfim era o sonho de qualquer pessoa ir a um lugar desses.
Passamos a tarde toda nos divertindo lá, compramos algumas coisinhas e voltamos à rodoviária para pegar o buzão de volta. Aquela rodoviária estava o caos, lotadaça. A fila de espera do ônibus que íamos pegar estava dando voltas, por sorte conseguimos embarcar.
Nem preciso falar que o ônibus estava lotado. Os trabalhadores suados da construção civil estavam retornando a seus lares depois de um longo e trabalhoso dia de trabalho. Como eu sou baixinha e não conseguia alcançar aquele negócio que o povo segura que fica perto do teto, eu colocava minhas delicadas mãozinhas para segurarem no encosto do banco. De repente um senhor bem apessoado e com trajes civis encostou-se atrás de mim, o que fez com que eu me chegasse um pouco mais para frente ocasionando, sem eu querer, uma leva fricção de minha crica no ombro do senhor que estava sentado. O senhor de trás foi se chegando mais e mais e em determinado momento eu já estava sem poder desencostar minha crica dos ombros do senhor sentado.
Ao mesmo tempo que me sentia incomodada com tal pressão sobre minhas nádegas eu me sentia feliz pela esfregação ombral que fazia no outro senhor. Dulcinha estava ao meu lado mas nem percebeu o que estava acontecendo. O balançar do ônibus ajudava bastante no processo de fricção, fui ficando umedecida e um fogo foi tomando conta do meu corpo. Que sensação gostosa.
Quando o ônibus passou sobre um buraco foi o ápice. Instintivamente comecei a gemer alto, eu e o senhor bem apessoado que estava me relando. Gememos gostoso que nem aquelas atrizes fazem nos filmes de sem-vergonhice.
Por um minuto o ônibus ficou em silêncio e todos olharam para mim. Eu, fina e educada como sempre, berrei:
- Que que é hein caralho? Nunca viram uma mulher gozando não?



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Os Dias Depois do Day After

A vida fora do convento era algo que eu nem sonhava que existia. Eu e Lucineuda estávamos aproveitando tudo.
Angélica foi legal ao me dar alguns dólares, realmente eles foram muito úteis. Eu e Lucineuda resolvemos sair daquela cidadezinha do interior e mudamos para Brasilia.
Gentem, que cidade linda! Era tudo tão enorme que eu me sentia uma baleia no meio do oceano.
Fomos morar em uma pensão no Plano Piloto. Me falaram que lá que morava as pessoas ricas da cidade, e gente rica não gosta de fazer faxina, vi ali uma boa oportunidade de emprego.
Passávamos o dia indo e vindo a pé pela W3 Sul, adorava ver aquelas lojas grandes e chiques. Meu sonho era ter muito dinheiro para poder gastar na Bi-Ba-Bô, na Fofi e na Casa Nordeste. E esse sonho eu iria realizar.
Em uma dessas andanças conheci a mulher de um General que me deu uma chance de trabalho, era tudo que eu precisava. Foi nessa época que eu e Lucineuda nos afastamos.
Comecei a trabalhar na casa desse povo, só que eu achava tão estranho ela não falar com o marido, bem devia ser normal esse tipo de coisa. Rico gosta muito de inventar.
A casa deles era esquisita, uma coisa enorme e branca com uns arcos doidos e cheia de vidro. Eu limpava aqueles vidros todos os dias somente para agradar Dona Dulce que era uma pessoa super pétala. Tão boazinha aquela senhora, nunca me esqueci dela.

Tinha uma piscina tão linda em frente a casa e eu adorava nadar despida nela quando era dia de lua cheia. Adorava saber que a lua refletia em minhas nádegas firmes e carnudas.
Já o marido de Dona Dulce era meio estranho. Ao invés de criar cachorro e gato que nem todo mundo, ele criava cavalos. Vai ver ele era dono de um companhia de carroça na cidade.
Quase não via Seu João pela casa, ele gostava muito de ficar numa granja meio afastada da cidade. Para mim ele era um desses safados enganadores de esposa. Falava que ficava na granja pra cuidar dos cavalos, mas que eu saiba em granja se cria galinha! Sei muito bem as éguas que freqüentavam o estábulo dele...
Certo dia Seu João apareceu em casa. Dona Dulce havia saído e estava somente eu lá. Ele começou a puxar papo. Conversa vai, conversa vem percebi de relance que Seu João estava interessado em meu corpo. Eu, somente para provocá-lo, deixava sempre cair alguma coisa perto dele para me abaixar majestosa e pegar. Nesse dia descobri como são bons os joguinhos de sedução.
O velho babava como se estivesse tendo um ataque epilético e isso me deixava bastante excitada. Resolvi apelar de vez e derrubei uma coisa que nem me lembro mais o que era e me abaixei com vontade. Seu João só não viu meu útero se não quis. Mas limitou-se somente a dizer:
- Muito bonita sua calcinha preta Dorete.
Olhei fundo nos olhos dele, passei a língua nos lábios e respondi:
- Eu não uso calcinha, John!


quarta-feira, 7 de julho de 2010

The Day After.

Cerveja não dá ressaca, o que dá ressaca é misturar cerveja com cigarro. Putz, eu tava ruim no dia seguinte. Nunca bebi e fumei tanto como na festa de Raimundinho. Para completar ainda tive que agüentar a Madre Superiora entrando em meu quarto que nem uma vaca louca, pisando forte e gritando.
- Irmã Dorete sua piranha, acorda que quero lhe falar.
- Bom dia para a senhora também Madre Superiora.
- Não se faça de santa sua vagaba! A senhora acha bonito o que fez ontem à noite?
- Se a senhora estiver se referindo a minha dança com o vasilhame de cerveja, pode ficar tranqüila que lhe ensino a dançar nela depois...
- Eu não estou falando disso sua vadia do inferno. Estou falando do chupão que você deu em Raimundinho.
- Ai Madre, relaxa e goza. Foi apenas um beijinho de feliz aniversário e além do mais...
- Além do mais o que sua mulher da vida? Você quer desmoralizar esse convento? Eu dirijo esse convento com mão de ferro a mais de 30 anos e não vou aceitar que uma qualquer jogue nosso nome na lama. Você terá o castigo justo para isso que você fez. A partir de agora você irá lavar todos os nossos 365 banheiros todos os dias, duas vezes ao dia por um ano.
Gente, na boa! Alguém merece ser acordada por uma jararaca enciumada só porque eu peguei o filhinho dela? Claro que não, né? Mas deixei ela dar o escândalo dela de boa. Eu já tinha meu ás na manga, estava apenas esperando o momento certo.
- Madre, tenho algo para lhe falar.
- Cale essa sua boca imunda sua prostituta de cais de porto. Eu ainda estou falando!
Minha cabeça parecia que ia explodir com aquela doninha berrando, resolvi falar logo o que eu queria.
- Madre, eu vou sair desse convento. Eu e irmã Lucineuda!
- Você está drogada Irmã Dorete? Sabe quando vocês duas sairão daqui? NUNCA!
Era a hora!
- Ô Angélica, na boa...
A Madre Superiora ficou pálida, calou-se e limitou-se apenas a falar:
- Você me chamou de quê?
- Angélica, querida. Não é esse seu nome? Pois é, então. A parada é a seguinte: Eu e minha amiga Lucineuda iremos sair desse convento. Aqui já deu o que tinha que dar, já curti o bastante e agora quero alçar vôos mais altos.
- Sua prostituta!
- Helloooow... Angélica, câmbioooo! A quem você está chamando de prostituta? É a mim ou é àquela “santinha” que arrumou um macho lá fora, trouxe ele pra cá, embuchou dele e pariu escondido lá no porão? Querida, eu sei de tudo!
- Não, não é possível! Você está mentindo.
- Ah, pára Angélica! Deixa eu te dar a idéia. Eu ainda sou virgem, você não é. Eu sou apertadinha e você é arrombadinha, portanto você vai autorizar a nossa saída e ponto final. Ah sim, vai preparando o enxoval porque você vai ser vovó!
Falei isso e me dirigi à janela, acendi um cigarro e fiquei olhando para o céu. Ela ainda teve forças para perguntar:
- O que você está fazendo aí olhando para o céu?
- Aí maluca, estou procurando a estrela de Belém, tenho que ir embora antes dos três reis magos chegarem...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Aniversário de Raimundinho.

Após tomar um banho gelado e esfriar a crica e a cabeça, achei melhor não me entregar a Raimundinho no dia de seu aniversário.
Na verdade eu queria mesmo era sair daquele convento, a convivência com aquele monte de mulher já estava me fazendo mal. Vocês não sabem o que é ficar em um lugar com mais de cem mulheres e todo mês metade delas estarem de TPM. Nem reza dá jeito nelas.
Eu ia esperar a festa de Raimundinho passar e depois iria pedir para Madre Superiora tirar eu e minha amiga Lucineuda de lá. Já sabia como fazer isso.
Chegou o dia da grande festa de Raimundinho, o convento estava todo decorado, a iluminação estava toda montada e Irmã Rosário iria ficar no comando das pick-ups. Ia bombar essa festa.
Estava terminando de passar minha chapinha quando Lucineuda entrou no quarto:
- Mulé anda rápido, não quero perder um minuto dessa festa.
- Já to indo querida, só vou terminar de alisar o pixaim.
- A Madre comprou vinte caixas de cerveja e a metade de um boi, essa festa vai ser muito boa.
- Ô se vai. Vai ser um churrascão daqueles. É hoje que eu vou encher o cú de carne.
Chegamos ao pátio do convento, tudo estava muito lindo! O som estava altão, o jogo de luzes fantástico, tinha até raio laser. Mas o ponto alto da noite seria o show com a Gretchen. Para quem não sabe a Gretchen era tipo a Lady Gaga daquela época. Bombava!
Eu havia colocado uma roupinha discreta, afinal estávamos em um convento, por isso resolvi ir bem básica, um shortinho enfiado no rego, um sutiã vermelho, um bolerinho preto e, logicamente, minhas botas de salto alto e fino. Quando vi as outras irmãs vestidas, me arrependi de não ter ousado mais. Será que elas iriam me chamar de careta?
Resolvi não me importar com o que elas iriam pensar, acendi um cigarro, peguei uma cerveja e fui procurar uma lingüiça para por pra dentro, estava faminta.
Por um momento senti remorso por querer sai dali, nunca havia visto as irmãs tão animadas e felizes.
Eu ainda não havia visto Raimundinho, estava louca para que ele chegasse logo e nada.
De repente Irmã Rosário corta o som, as luzes se apagam e o canhão seguidor é direcionado para a escadaria do convento, eis que surge Raimundinho!
Quase tive um piripac naquela hora. Ele estava lindo demais! Usava uma calça preta coladinha ao corpo, uma camisa, também preta, entreaberta que mostrava todo seu peitoral e botas pretas. Gizuis me socorre, ele estava a cara do Sidney Magal!
Virou aquela muvuca a festa, as freirinhas se empurravam para dar os parabéns a ele e para terem a chance de tocar aquele corpo, nunca que eu ia meter no meio delas para falar com ele. Fiz melhor do que isso.
Peguei uma garrafa de cerveja, coloquei-a no meio do pátio, pedi luz somente para mim e pedi a Irmã Rosário que tocasse “Na boquinha da garrafa”.
Comecei minha apresentação, todas ficaram quietas me assistindo. Eu descia na boca daquela garrafa com tanta desenvoltura que até a Gretchen ficou com inveja de mim. Quando chegava perto da garrafa eu dava uns tremiliques em minhas ancas que até cego via.
Terminou a música, fui muito aplaudida e comecei a cantar “Happy Birday” que nem a Marylin Monroe fez para o presidente Kennedy, só que quando terminei de cantar dei um beijo de língua tão profundo em Raimundinho que tive a impressão de ter lambido as amígdalas dele.
As freirinhas vibraram com minha interpretação.

Dia de folga.

Vou fazer que nem a Dona Ju, ao invés de escrever vou colocar um vídeo de música.


domingo, 4 de julho de 2010

El tiempo pasa.

Como diria Mercedes Sosa, a do bumbo, Passam os años. E passaram-se 6 anos.
Eu agora já era um mocinha linda e formosa. Meus peitinhos já estavam crescidos e já chamavam a atenção das irmãs sapatonicas que viviam do outro lado do convento.
Raimundinho também havia crescido, e muito! Estava com um peitoral lindo, todo trabalhado no carrinho de mão e no saco de cimento.
Quando eu olhava para ele sem camisa trabalhando no galpão que estava sendo construído, minha crica coçava.
E toda vez que minha crica coçava, eu ia rezar para afastar as tentações da carne. Mas era incrível, eu não conseguia me concentrar na reza.
Comecei a perceber uma movimentação estranha naquele dia. A Madre Superiora estava muito agitada, já havia chamado Seu Raimundo duas vezes a sua sala.
Como eu era uma menina muito discreta e curiosa resolvi seguir o jardineiro caso a Madre o chamasse novamente. Não demorou muito para isso acontecer...
Segui discretamente seu Raimundo, ele entrou todo desconfiado na sala da Madre – “Aí tem coisa” – pensei, quase não acreditei no que meus ouvidos ouviam.
-Rai, amanhã é aniversário de Raimundinho, estava pensando na gente sair, dar umas voltas, comer umas pizzas. O que você acha AMOR?
Amor? A Madre o chamou de Amor? Mas que safada! Dando em cima do pai do meu futuro marido?
- Não sei Angélica, tenho que falar com Raimundinho antes. Mas ele vai achar estranho esse passeio.
- Ó Rai, se você soubesse o tanto que me arrependo de nunca ter dito a Raimundinho que eu era mãe dele...
O QUE??? Gente, eu to engomada! Três revelações bombásticas em apenas dez minutos.
1. A Madre dava pro Seu Raimundo!
2. A Madre é mãe de Raimundinho!
3. A Madre se chamava Angélica!
Sai correndo dali, feito louca, alucinada e criança.
Estava feliz, muito feliz! Se a Madre tinha dado pro Seu Raimundo então eu poderia dar para Raimundinho.
E eu iria fazer isso naquela noite mesmo. Eu iria trepar com Raimundinho!